OS NOSSOS NATAIS NO QUELHAS

Em 1964 este vosso colega e amigo resolveu filmar ou melhor captar algumas imagens na sua câmara de 8 mm durante o agradável convívio que era hábito festejarmos no Natal naquele pequeno gabinete, chamado dos locutores, junto à chamada Regência de Estúdios no Quelhas 2. Comida e bebida com fartura, alegria, beijos e abraços,muita festa e sobretudo a troca das prendinhas para cada um dos convidados. Não me recordo bem se se faziam inscrições. É natural que sim para cada um levar uma prenda e receber outra. Aqui está portanto para reverem um pouco do que se passou, quem estava presente e por certo da saudade que sentimos de todos e de cada um. E não se esqueçam de ligar o som.Também podem fazer uma pausa para ver uma imagem mais prolongadamente e retomar de novo nessa paragem. Quem tiver um bom processador no PC também pode aumentar para ecrã completo mas perde definição. Fica ao vosso critério e gosto.

* * * * * * * * * * * * * NATAL DE 1964 * * * * * * * * * * * * * *




No ano seguinte, como era natural, a festa repetiu-se praticamente no mesmo modo. Prendinhas, comida, bebida, beijinhos e abraços. Naturalmente que as prendas seriam diferentes. A comida já não tanto. No Natal não falta o Bolo-Rei, as broas, os croquetes mas sobretudo doces. Ah e naturalmente o Champagne. As mesmas caras ou uma ou outra que faltava (ou estava de serviço às cabines que era preciso assegurar) mas também algumas novas em relação ao anterior. Façam favor de ver.

* * * * * * * * * * * * * NATAL DE 1965 * * * * * * * * * * * * * *



E finalmente o ano de 1966 (depois desse deitei fóra a câmara e dediquei-me apenas à fotografia) Era muita coisa ao mesmo tempo.
Neste vídeo aparecem de facto caras novas que não estavam nos Natais anteriores. Foi Bom estar com eles e elas. E creio que é bom revermos com saudade muitos dos que aqui apareceram e que infelizmente já não vemos hoje (em 2011). Estarão sempre connosco enquanto estivermos por cá. É assim que penso.
E creio que estarão de acordo comigo.


* * * * * * * * * * * * * NATAL DE 1966 * * * * * * * * * * * * * *

Homenagem a Maria Leonor em 1962

Em 1962 Maria Leonor foi consagrada como a melhor locutora da Europa. Houve um Jantar de Homenagem na Adega Mesquita que creio estar documentado nesta imagem.


Vale a pena rever os nossos camaradas desse tempo e talvez alguém me possa ajudar a identificar alguns deles. Da esquerda para a direita estão João da Câmara, Selma Pouzão Lopes, Raul Feio, Maria Leonor, Artur Agostinho, Jaime Pontes, ? , GM, ? , Manuel Dias, Odílio Rebelo, (e agora da direita para a esquerda por detrás) Ilídio Parente, ? ,? ,Moreira da Câmara, José Amado, ? , ? , ? , ? .

Em baixo podem ver o Cardápio do Menu com uma quadra do Fernando Farinha:

Pelo teu saber profundo.
da Europa és a primeira,
Como amiga verdadeira
És bem a melhor do Mundo!


A dedicatória sobre a caricatura diz:

Para o Gil - recordação da "Refilona" com fama e sem proveitos!

E ASSIM COMEÇOU

O GIL NA CABINE DA MEDIA 1

A fotografia não foi tirada no dia em que comecei a trabalhar na Emissora Nacional de Radiodifusão como locutor de 3ª classe mas teria sido pouco tempo depois. O contrato no velho papel azul está assinado pela Director Alberto Represas em 6 de Fevereiro de 1957 (tinha eu 26 anos) mas a minha vida na Rádio começara muito tempo antes como direi noutras notas daqui a algum tempo. Fiz um exame prévio e um estágio juntamente com Sebastião Fernandes. Recebi formatura especial de leitura e dicção com Maria Leonor e João da Câmara. Naquele tempo era assim. E só depois iríamos para o ar, normalmente na 1. A 2 era de maior responsabilidade. Só para os mais antigos e de voz especial, bem timbrada, de preferência grave, pausada e de circunstância porque era a característica defendida para a música clássica. Havia que treinar os nomes dos compositores e instrumentistas que se supunha não serem do domínio dos novatos na profissão. O vencimento era de 1.800$00 mensais, o que não seria mau para aquele tempo. Diz-se no contrato que sempre que me deslocasse em serviço fora da área da cidade tinha direito a transporte por via ordinária (este “ordinária” não me soa muito bem mas enfim é o que está lá) e também ajudas de custo – como auxílio para despesas de alimentação e hospedagem – constante da tabela anexa ao decreto-lei tal e tal...publicado em tantos de tal, etc. etc.Ah, é verdade também se diz no contrato que ele só é válido “enquanto convier a ambas as partes podendo qualquer delas rescindi-lo em qualquer altura, mediante aviso prévio de trinta dias. Eram assim naquele tempo os contratos de trabalho. O patrão, neste caso a Estado, podia mandar-me para a rua com um simples aviso de trinta dias. Coisa simples portanto. Não veio a acontecer. Não calhou. Se eles soubessem o que me ia na cabeça nem me teriam admitido mas essa é outra história que fica para mais tarde. E pronto, aí estou eu na EN. Aguardo a colaboração dos colegas enquanto de vez em quando vou colocar aqui as minhas memórias, muitas vividas com eles como é lógico.

COLABORAÇÃO PRECISA-SE

Caros colegas, amigos e visitantes, tal como se afirma no pequeno texto da coluna em cima à direita, este espaço vai ser preenchido com as memórias, recordações e também de momentos actuais de todos aqueles que pertencem ou pertenceram à RDP actual ou à anterior EN. Já cá estou eu no início, depois a Leonor e irão aparecer fotografias e até filmes de momentos vividos e que estou convencido de que vão gostar.
Mas é necessário que me enviem para gilmontalverne.rdp@gmail
os vossos textos ou imagens para que isto tenha algum valor. Só assim aparecerão conteúdos que vão gostar de ver e que cumprem o prometido. O que tenho não chega e não pode ser apenas pessoal.